domingo, 30 de dezembro de 2012

Nosso doce sonho.

Olá seres do submundo.
Aqui estou virando mais uma noite.
Como sempre estou em envolta em meus pensamentos incessantes, eis que me vem o assunto 
"criação" na cabeça.
Com barro, costelas, maçãs, crianças se matando e essas coisas.
Bom, eu penso em várias hipóteses, e nenhuma delas envolve deus. 
Uma dessas hipóteses é de que, evoluímos dos seres peludos com coceira na bunda, a outra é mais interessante.




Nós, seres humanos, somos curiosos, inventamos coisas o tempo todo, e mexemos com a genética.
Algo tão complexo, perfeito ouso dizer, não deveria ser modificado. Mas nós o fazemos.
E se, em algum lugar do universo, algum ser também possui essa insanidade de mexer com as leis
da natureza e, na tentativa de criar seres perfeitos, nos criou?

- Eles estão prontos. - Disse Houa.
- São tão parecidos com nós. Até parece que possuem nossas imperfeições.
Lá estavam os humanos, espécimes belos, com suas peles cor de chocolate e cabelos enrolados como perfeitos caracóis.
Vinte e quatro anos depois, uma multidão de humanos crescia. Em uma falha genética, por descuido, seres com uma melanina diferente estavam ali. Brancos, um pouco mais escuros, mas ainda sim muito belos.
Séculos se passaram e coisas erradas começaram a acontecer. Eles estavam se matando, de dizimando, se auto-extinguindo. 
Em alguns anos, começaram a matar seus criadores. Quinze mortes foram suficientes para que esses humanos fossem mandados para longe dali, para um planeta que estava se reconstruindo de um caos.
Eles os ajudaram a construir suas casas, seus medicamentos, e foram embora.
De outro planeta, outros seres de aparência humanoide vieram para cá, na tentativa de nos 
escravizar. Uma batalha entre eles e nossos criadores foi travada, e nós tivemos paz deste lado.
Mas algo pior, mas sombrio, surgia entre aqueles seres. Uma maldade tão grande emanava dos humanos, que sua essência espirital virou algo macabro.
O medo destes seres foi tão grande, que eles cortaram o contato conosco.
Ainda estão aqui, deixam evidências, mas não se manifestam a todos.

Nossos próprios pais nos abandonaram por medo. 
Nós não deveríamos ter também?

Mas é apenas uma história, uma hipótese, não é mesmo?

Um dia criaremos um ser mais maligno que nós mesmos, e deles virá nosso doce último suspiro.
Quem sabe este ser já está por aí.










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